Sobre Nós

A nossa História

Num planalto entre o Vale do Tua e o Vale da Vilariça e a meia altura da Serra de Bornes, com um microclima de transição entre a Terra Quente e a Terra Fria Transmontana, nasceu a “Vale Frio”.

Todo o nosso olival é tradicional, muito dele até bastante antigo, com oliveiras Redondais de troncos seculares plantadas nas encostas do Calveiro entre Benlhevai e Santa Comba da Vilariça que resistem ao tempo e à colheita mecânica.

No Prado, em terras que em tempos dos bisavós e avós se cultivou linho e algodão temos as grandes Cobrançosas, Santulhanas, Redondais e Cordovis.

Na Queçosa e Pereiro, a meio caminho da Trindade, estão os olivais mais recentes, plantados nos valados das vinhas nas duas últimas décadas do século passado. As oliveiras sobreviveram às esgotadas cepas.

Nestas terras, sob o frio controlo da Serra de Bornes e entre os dois escaldantes vales, os resistentes agricultores que por aqui teimam viver, tratam as oliveiras ao longo de todo o ano, limpam, lavram, varejam e carregam a azeitona ao lagar de todos os sócios onde se extrai por processos mecânicos e a frio o puro e supremo azeite virgem extra “Vale Frio”.

Num terreno da família no lugar de Vale Frio, um dos pontos mais altos e a poente do termo da Freguesia, encontra-se um Marco construído há quase um milénio com pequenas pedras e cal, exibia e ainda relembra o poder e jurisdição dos Frades Bernardos do Convento do Bouro contra os quais em 16 de Janeiro de 1341 é lavrada uma sentença régia para “que nom husase de Juridiçam alguua nas aldeias de samta comba e de bemlhevay e de maçedo do mato e de Valbom e de vilar do monte”.

Terra de transição entre as Terra Quente e Fria Transmontana permite-se neste microclima sui generis  permite a produção, lado a lado, da amêndoa e da castanha, da cereja e da laranja e por todo o lado o olival e a cortiça e muitas outras culturas.

E apesar de rica diversidade natural dos roquelhos, sanchas, repolgas e línguas de vaca, por aqui o cogumelo vinga na indústria local.